A halitose, ou mau hálito, pode ter causas diretas como: saburra lingual (substância esbranquiçada aderida no dorso da língua), doença periodontal e cáseos amigdalianos (pequenos grumos esbranquiçados e levemente amarelados presos nas criptas das amígdalas), no qual representam a maioria dos diagnósticos.

As causas indiretas, como hipossalivação, excessiva descamação do epitélio bucal, respiração bucal, hábitos parafuncionais, carência de vitaminas A e D, fumo e drogas, representam a minoria das causas. Há também casos mais raros (ditas não bucais) como: sinusite, cirrose hepática, hemorragia gástrica, doenças pulmonares, câncer, etc. Frequentemente, pela manhã ao acordar, a redução do fluxo salivar associado à hipoglicemia é suficiente para alterar o odor bucal.

Como o mau hálito é ocasionado por múltiplos fatores que podem ou não estar associados, o seu tratamento depende de uma abordagem clínica, específica e criteriosa, que visa inicialmente a levantar as possíveis causas do aparecimento da halitose e isto representa um passo importante para o estabelecimento de um diagnóstico preciso e correto e só a partir daí o plano de tratamento será proposto.

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